Cacau Show

TIPO DE VENDA: Venda Direta e Franquia
Cacau Show é uma empresa alimentícia brasileira, localizada em Itapevi, no estado de São Paulo. É uma marca de chocolates 100% nacional, fundada por Alexandre Tadeu da Costa, aos 17 anos, no bairro da Casa Verde, zona norte de São Paulo, com a ajuda de uma funcionária e 500 dólares em 1988.
Atualmente está presente em quase todos os estados brasileiros e conta com mais de 2.000 lojas distribuídas em 1.000 municípios, tornando-se uma das maiores rede de lojas de chocolate do mundo e faturando anualmente mais de 1 bilhão de reais.
Possui 5 fábricas com capacidade de produção anual de 12 mil toneladas de chocolate nas cidades de Campos do Jordão, Curitiba, São Paulo e Itapevi.
A Cacau Show começou na páscoa de 1988. Quando Alexandre Tadeu da Costa, um rapaz com 17 anos de idade, filho de pai tecelão e mãe vendedora de produtos de beleza em domicílio, resolveu revender chocolates. Logo Alexandre conseguiu uma encomenda de 2 mil ovos de 50 gramas.
Sua maior surpresa ao chegar com o pedido na fábrica foi que não havia possibilidade de produzir ovos com esse peso. Para honrar o compromisso assumido, resolveu produzir os ovos por conta própria, comprou a matéria-prima e contratou uma senhora que fazia chocolate caseiro. Após três dias, com jornadas de trabalho de 18 horas, o pedido foi entregue.
Depois da experiência, Alexandre percebeu que havia um mercado muito pouco explorado de chocolates artesanais e resolveu investir nisso. O lucro da primeira encomenda, aproximadamente US$ 500,00, foi o capital inicial para Alexandre criar a Cacau Show.
Na época, o empreendimento se estabeleceu em uma sala na empresa dos pais do fundador, no bairro da Casa Verde, em São Paulo. Porém, logo depois passou a pagar aluguel pelo espaço.
Costa se orgulha em dizer que, durante toda a história da empresa, em nenhum momento, contou com capital externo ou empréstimos bancários.
Nessa época, o processo de produção era bem precário: ele e um amigo produziam e saíam vendendo as guloseimas em padarias, contando também com a ajuda de revendedores.
Porém, foi preciso mudar a estrutura de distribuição, pois, para o tipo e o custo do produto vendido, ficava muito caro o sistema de comissões e de prazos de pagamento habituais ao canal de venda domiciliar.
Foi nesta época que Alexandre optou por atender diretamente a pequenos pontos-de-venda, como bares e lanchonetes, sem contar com a intermediação de atacadistas ou distribuidores.
A experiência de sair vendendo pessoalmente, de loja em loja, foi considerada insubstituível pelo empresário, pois graças a ela, hoje ele sabe exatamente como se vende, conhece profundamente o mercado e o perfil dos compradores, as dificuldades e oportunidades encontradas, podendo, portanto, preparar seus vendedores da melhor maneira para o dia-a-dia nas ruas.
Além de vender o produto, buscou também informações técnicas: como fabricar, conservar, embalar, e assim por diante. Nesta busca de aperfeiçoamento da qualidade, fez cursos de vários tipos, desde aqueles oferecidos por grandes fornecedores e revendedores de chocolate em barra até cursos tipicamente voltados para donas de casa.
Um momento difícil para a empresa ocorreu no verão de 1992. Como é natural e ocorre em todos os verões com produtos à base de chocolate, a venda dos produtos da marca caiu acentuadamente.
O produto parou de rodar no ponto de venda e, devido à sua curta vida útil, começou a estragar. Todos os produtos deteriorados foram trocados sem qualquer ônus para o varejista. Até aí era uma situação tradicional de verão, quando frequentemente é necessário “colocar dinheiro” na empresa; foi então que a crise se instalou, porque não havia caixa suficiente para cobrir as despesas.
Mais uma vez, Alexandre não ficou parado reclamando, nem saiu atrás de empréstimos para cobrir as despesas.
Ao contrário, buscou oportunidades de longo prazo. Como o fim do ano se aproximava, comprou uma máquina para fazer panetones, e vendeu-os; montou quiosques em feiras de natal para oferecer não só seus chocolates, mas também produtos adequados à temperatura do verão, como salgadinhos e sucos, adquiridos de terceiros: ou seja, quando a situação de seus produtos se complicou, a empresa mudou, rápida e temporariamente sua oferta ao mercado para poder suprir os problemas e sair em boas condições.
A primeira loja da Cacau Show foi construída no final de 2001 na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo, e o negócio cresceu rapidamente. No ano seguinte, eram 18 pontos-de-venda padronizados com a marca da empresa.
Logo depois, já eram 46 e, na sequência, 130. Mais um ano, e totalizavam 230, o que já fazia da Cacau Show a maior rede de chocolates finos do Brasil em número de lojas.
Em 2005, Alexandre foi condecorado com o prêmio “Melhor Franquia do Ano”, na categoria Cafeteria e Confeitaria, dado pela Editora Globo, em parceria com a Fundação Getulio Vargas.
A Cacau Show se destaca por possuir o Selo de Excelência em Franchising 2008/2009. Receber o Selo de Excelência em Franchising significa que a empresa franqueadora recebe um atestado de sua real capacidade de praticar o sistema de franchising.
As normas são impostas pela ABF- Associação Brasileira de Franchising, como instituição que reúne, no âmbito nacional, todas as principais empresas que trabalham com franquia.
Em 2008, a Cacau Show ultrapassou a norte-americana Rocky Mountain e se tornou a maior rede de lojas de chocolates finos do mundo.
Hoje a empresa conta mais de 1000 lojas em todo o país e, com isso, se tornou a maior rede de alimentação do Brasil. A fábrica, instalada em Itapevi, na Grande São Paulo, em 2006, possui 18 mil metros quadrados e produz 250 tipos de produtos.
Mas, com o crescimento constante, quase não basta para o tamanho da empresa. Por isso, Alexandre investiu R$ 20 milhões na ampliação da fábrica, que até o final do ano terá dobrado de tamanho, chegando a 36 mil metros quadrados.
SITE: HTTP://www.cacaushow.com.br