Natura ajuda a fazer do Brasil um mercado líder de fragrâncias

Natura e Avon, estão entre as empresas de Vendas Diretas que mais ajudaram a posicionar o Brasil como um dos principais mercados mundiais de fragrâncias. De acordo com uma recente pesquisa da Euromonitor, o país é o segundo maior mercado de fragrâncias em valor, atrás apenas dos Estados Unidos.
As fragrâncias brasileiras lideram o mercado latino-americano, representando mais da metade das vendas de fragrâncias totais na região.
Em 2016, o Brasil teve mais de metade (US$ 6,4 bilhões) de vendas totais na América Latina, que totalizaram US$ 11,2 bilhões, de acordo com uma pesquisa de Beleza e Cuidados Pessoais realizada pela Euromonitor. Em 2021, a Euromonitor prevê que o mercado brasileiro de fragrâncias atingirá R$ 30,8 bilhões reais (aproximadamente US$ 9,6 bilhões) na receita de vendas, excluindo a inflação.
O principal fabricante de fragrâncias do país é a Botica Comercial Farmacêutica, seguida pela Natura e Avon, as duas maiores empresas de vendas diretas do país. Outras marcas de venda direta incluem Jequiti Cosméticos e Mary Kay.
A Natura é a nona no ranking Global 100 das principais empresas de vendas diretas do mundo. Ela renovou sua linha Natura Ekos. Lançou uma nova fragrância chamada Flor da Manhã, um perfume que visa evocar o ramo de flores que florescem ao amanhecer, usando óleos essenciais da Amazônia: pripioca, pataqueira e copaíba.
A empresa também estabeleceu novas marcas de fragrâncias – Una e Luna – nos últimos anos e relançou clássicos populares como Kriska, Biografia e Natura Homem, uma fragrância masculina líder.
No mercado do masstige (“prestígio para as massas”), a marca de assinatura da Natura é Kaiak, inspirada na conexão com a natureza, seguida da linha Humor, que encoraja os clientes a viver uma vida mais leve. A categoria com preços mais atractivos contém principalmente eau de colognes de marcas como Águas e Tododia, projetadas para prolongar a sensação após o banho.
No início deste ano, a Euromonitor informou que o mercado brasileiro de fragrâncias subiu 1,5% em 2016 para US $ 5,75 bilhões, abaixo do crescimento de 6% em 2015, mas forte o suficiente para manter o segundo lugar. Uma das chaves para manter sua posição é o consumo em massa de fragrâncias no Brasil.
“O preço desempenha um papel fundamental no domínio do segmento de massa em fragrâncias. É o fator número um para os consumidores ao comprar uma fragrância, seguida do perfume e da marca “, diz Euromonitor, acrescentando que o nordeste do país é a região-chave para a fragrância em massa e a região-chave para o potencial de crescimento. “De acordo com fontes comerciais, 65% dos brasileiros usam fragrâncias, enquanto que no nordeste esse número aumenta para cerca de 90%. No sul, o número cai para 40%.”